Tempo
- Aline Bezerra
- 20 de jul.
- 2 min de leitura
Tempo.
Tempo que não volta.
Tempo perdido.
"Não tenho tempo pra isso."
"Vou perder tempo com isso."
"O tempo vai passar e vou ficar pra trás."
Nos últimos atendimentos, ouvi muitos comentários sobre o tempo — e isso me fez refletir.
De que tempo é esse que todos correm, têm medo, buscam alcançar?
Que tempo é esse que assusta, que irrita, que gera tanta aflição?
Vivemos pressionados por relógios, agendas e metas. Temos a sensação constante de que estamos atrasados — mesmo quando estamos em dia. Queremos "ganhar tempo", "render mais", "aproveitar cada minuto", e, paradoxalmente, acabamos nos perdendo de nós mesmos.
Será que estamos medindo o tempo apenas pelo que fazemos — e não pelo que vivemos?
Na logoterapia, Viktor Frankl nos lembra que não é o tempo que deve nos servir, mas o sentido que escolhemos dar a ele. O tempo passa, sim. Mas o que fazemos com ele, como o habitamos e o vivemos, pode transformar completamente a nossa experiência.
Talvez o medo do tempo não seja, no fundo, sobre o tempo em si, mas sobre a vida que sentimos escorrer pelas mãos quando não conseguimos estar inteiros no presente. Quando olhamos demais para o passado ou nos angustiamos com o que ainda não chegou.
E se começássemos a olhar para o tempo como um aliado?
E se, ao invés de tentar controlá-lo, aprendêssemos a nos posicionar frente a ele com mais consciência?
O tempo continua passando, sim. Mas a forma como vivemos cada momento pode mudar — e isso, por si só, já é uma forma de ressignificá-lo.
E você?
Como tem vivido o seu tempo?
O que tem feito com os minutos que realmente contam?
Que sentido tem encontrado no agora?
✨ Se quiser refletir mais sobre o tempo, sua relação com ele e como isso tem afetado sua vida, estou aqui para caminhar com você. 💬
Até breve,
Aline N. S. Bezerra
Psicóloga | CRP 06/165491
📲 Se quiser conversar mais sobre o tempo, estou por aqui.



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